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Aos poucos, participação feminina aumenta em cargos de liderança

Com a posse mais nova procuradora geral da república, Raquel Dodge, quatro mulheres ocupam importantes cargos no Poder Judiciário brasileiro. São elas: a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Carmén Lúcia, a presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Laurita Vaz e a advogada-geral da União, Grace Mendonça. O número ainda é pouco expressivo, mas representa um passo importante rumo à valorização feminina nos locais de trabalho.


Segundo a Organização Mundial do Trabalho (OIT), as mulheres são responsáveis por 49% Da força laboral disponível. Em 2016, elas ocupavam 44% das vagas formais de trabalho no Brasil, percentual maior do que o registrado em 2007 (40,8%), conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Apesar do aumento da participação das mulheres no mercado, ainda são muitos os entraves para galgar espaços de liderança. No Brasil, apenas 19% das empresas têm mulheres em cargos gerenciais ou de destaque, índice menor que a média global de 25%. Grande parte das companhias não possuem mulheres nesses cargos. O estudo foi realizado pela International Business Report (IBR).

Outro levantamento, elaborado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), ressalta que elas trabalham uma média de 7,5 horas a mais que os homens por semana. Em 2015, a jornada total média das mulheres, que considera a soma do trabalho remunerado e os afazerem domésticos, chegava a 53,6 horas semanais. Já a jornada masculina era de 46,1 horas semanais.

Mulheres na política

Na política, os entraves continuam. Atualmente, as mulheres ocupam 648 prefeituras, número que representa somente 12% das mais de 5,5 mil existentes no país. Esses dados colocam o Brasil em 154º lugar de um ranking de 193 países, ficando atrás somente de países árabes e das ilhas polinésias.

Para a Confederação Nacional de Municípios (CNM), a participação feminina é essencial não apenas no mercado de trabalho, mas na política também. A entidade acredita fortemente na capacidade delas em exercerem cargos de liderança.

MMM

Na Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios deste ano, a entidade lançou o Movimento Mulheres Municipalistas (MMM). O projeto busca fortalecer a inserção das mulheres nos processos de governabilidade, dando voz às prefeitas, vice-prefeitas, vereadoras, secretárias municipais e demais mulheres envolvidas na gestão dos Municípios brasileiros.

Com o MMM, a Confederação assume a importante missão de impulsionar a capacidade de liderança política das mulheres, inserindo-as como agentes-chave na defesa da pauta municipalista e da igualdade de gênero. O grupo caminha para a sua quarta reunião de trabalho, que acontecerá em Natal (RN) durante o Diálogo Municipalista.

Saiba mais sobre a programação do evento aqui

Agência CNM, com informações do El País Read more

Movimento Mulheres Municipalistas luta pela afirmação feminina na política

A representatividade feminina na política, mais especificamente na gestão pública municipal, é claramente inferior à masculina. Apenas 12% das prefeituras dos 5.568 municípios brasileiros são gerenciadas por mulheres. Buscando reverter essa situação, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) lançou, na XX Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, o Movimento Mulheres Municipalistas — MMM. Idealizado pela primeira-dama do movimento municipalista brasileiro, Tânia Ziulkoski, e pela fundadora da CNM, Dalva Christofoletti, a iniciativa quer convocar mulheres a serem mais ativas na política do país.

“A desigualdade de gênero foi construída culturalmente em diversos espaços sociais e contextos históricos, tendo como premissa a dominação masculina sobre as mulheres tanto em espaços institucionais, domésticos ou no trabalho. Então eu acho que a busca por essa igualdade é um desafio tanto dos governos, em todos os seus níveis, como na sociedade em geral ”, afirma a primeira-dama do Movimento Municipalista Tânia, que atua junto ao CNM há mais de 20 anos.

A afirmação e representação das mulheres na política não espelha os avanços conquistados por elas dentro da sociedade. Ao contrário de décadas passadas, quando a mulher não atuava no mercado de trabalho, não tinha as mesmas oportunidades de educação que os homens e nem mesmo direitos eleitorais, elas estão mais empoderadas, independentes e atuantes em diversas áreas. Além disso, dados coletados na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), constataram que mulheres são responsáveis pelo sustento de cerca de 40% das famílias no país.

Pilar gaúcho

Por isso, projetos como o Movimento Mulheres Municipalistas são de extrema importância. No sul do país, o projeto foi idealizado pela primeira-dama de Rio dos Índios e da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), Adriane Perin de Oliveira. “As políticas públicas para as mulheres são feitas e decididas pelos homens, em sua grande maioria, e tem um histórico social nisso”, afirma Adriane. “A participação e o poder de decisão das mulheres é muito recente em nossa cultura. Esse movimento não é para sermos mais ou menos que os homens, mas para que tenhamos as mesmas oportunidades — uma caminhada que vem sendo trilhada há muito tempo e é longa”, conclui.

fonte: Beta Read more

“Busca por igualdade de gênero é desafio de governos e sociedade em geral”, afirma Tânia Ziulkoski

Um artigo publicado na Medium na quinta-feira, 7 de setembro, trouxe à tona dados que expõem a discrepante desigualdade de gênero quando se está em foco a representação na política: apenas 12% das prefeituras brasileiras são gestadas por mulheres. Diante deste cenário, o texto ressalta as ações promovidas pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), por meio do Movimento Mulheres Municipalistas (MMM), para reverter essa situação.

Conforme destacado, o movimento foi lançado na XX Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, em maio deste ano. Idealizado pela primeira-dama do movimento municipalista brasileiro, Tânia Ziulkoski, e pela fundadora da CNM, Dalva Christofoletti, a iniciativa quer convocar mulheres a serem mais ativas na política do país.

“A desigualdade de gênero foi construída culturalmente em diversos espaços sociais e contextos históricos, tendo como premissa a dominação masculina sobre as mulheres tanto em espaços institucionais, domésticos ou no trabalho. Então eu acho que a busca por essa igualdade é um desafio tanto dos governos, em todos os seus níveis, como na sociedade em geral”, afirmou Tânia, que atua junto à CNM há mais de 20 anos.

Conforme cita o artigo, a afirmação e representação das mulheres na política não espelha os avanços conquistados por elas dentro da sociedade. Ao contrário de décadas passadas, quando a mulher não atuava no mercado de trabalho, não tinha as mesmas oportunidades de educação que os homens e nem mesmo direitos eleitorais, elas estão mais empoderadas, independentes e atuantes em diversas áreas.

Metas do Movimento
Para o artigo, Tânia Ziulkoski explicou que dar voz às mulheres municipalistas, sejam elas prefeitas, vices, secretárias, vereadoras ou eleitoras, é um dos grandes objetivos do MMM. Além disso, disse que o movimento quer oportunizar uma maior incidência das mulheres em espaços políticos de decisão, tornando assim as figuras de primeiras damas, por exemplo, agentes essenciais para a socialização da pauta municipalista e de políticas fundamentais para a qualidade de vida da população.

A sede do Movimento Mulheres Municipalistas fica em Brasília, no escritório da Confederação Nacional de Municípios, que tem 49% da sua equipe técnica formada por mulheres. Uma vez por mês, a iniciativa realiza uma reunião com a participação de prefeitas, indicadas pelas entidades estaduais do país.

Na próxima terça-feira, 12 de setembro, haverá uma reunião ampliada na sede da Confederação, com convidados da Organização das Nações Unidas (ONU) e de movimentos internacionais, que estarão presentes para discutirem questões de gênero.

Confira aqui artigo completo.

fonte: CNM Read more

Filme João: O Maestro

Quando criança, João Carlos Martins foi considerado um prodígio do piano. Aos poucos, sua fama ganhou os noticiários e levou o músico em Europa e outros países da América do Sul. Estabelecido como pianista de sucesso, na fase adulta, sofre um acidente que prejudica o movimento da mão direita. João tenta se reestabelecer e, isso, apresenta-se em concertos para uma mão só. No entanto, um segundo acidente retira os movimentos da mão esquerda. João reiventa-se mais uma vez, como maestro.

 

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Sobre Nós

O CEAME – Centro de Estudos e Apoio aos Municípios e Empresas, fundado em 1992, tem no seu quadro de profissionais, parceiros e palestrantes, técnicos altamente qualificados e especialistas nas diversas áreas da gestão pública, municipal e privada.