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DIÁLOGO EM ALAGOAS TERÁ PAINEL SOBRE FINANCIAMENTO DA GESTÃO DE CULTURA
Nos dias 2 e 3 de outubro, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) estará em Maragogi (AL) para mais uma edição do Diálogo Municipalista. Como parte da programação, o evento terá um painel dedicado ao financiamento da gestão pública municipal de Cultura. Diversas autoridades já confirmaram presença.O objetivo do painel é abordar as fontes de financiamento federal disponíveis para o setor, em especial, sobre a possibilidade de regulamentação do repasse fundo a fundo, bem como sobre a elaboração da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Alagoas. E ainda a implementação do Fundo de Desenvolvimento de Ações Culturais de Alagoas (Fdac), do Fundo Estadual de Desenvolvimento Cultural e Artístico de Sergipe (Funcart) e do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura).
Até o momento, estão confirmadas as presenças dos seguintes palestrantes: a Secretária de Articulação e Desenvolvimento Institucional Substituta do Ministério da Cultura, Magali Guedes Moura; o superintendente de Apoio à Produção Cultural da Secretaria de Estado da Cultura de Alagoas, Paulo Pedrosa; o Secretário de Estado da Cultura de Pernambuco, Marcelino Menezes; e o Superintendente Executivo da Secretaria de Estado da Cultura de Sergipe, Irineu Fontes Júnior.
De maneira complementar, a área técnica de Cultura da CNM, irá compartilhar uma possibilidade voltada aos Municípios que não podem ser proponentes de projetos culturais no âmbito do mecanismo de incentivo fiscal da Lei Rouanet. Os participantes doDiálogo Municipalista também poderão compreender alguns dos motivos para investir em cultura no Município e como ela oferece ferramentas para beneficiar a administração municipaç.
A programação completa está disponível no hotsite do evento.
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fonte: CNM Read more
Aos poucos, participação feminina aumenta em cargos de liderança
Com a posse mais nova procuradora geral da república, Raquel Dodge, quatro mulheres ocupam importantes cargos no Poder Judiciário brasileiro. São elas: a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Carmén Lúcia, a presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Laurita Vaz e a advogada-geral da União, Grace Mendonça. O número ainda é pouco expressivo, mas representa um passo importante rumo à valorização feminina nos locais de trabalho.Segundo a Organização Mundial do Trabalho (OIT), as mulheres são responsáveis por 49% Da força laboral disponível. Em 2016, elas ocupavam 44% das vagas formais de trabalho no Brasil, percentual maior do que o registrado em 2007 (40,8%), conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Apesar do aumento da participação das mulheres no mercado, ainda são muitos os entraves para galgar espaços de liderança. No Brasil, apenas 19% das empresas têm mulheres em cargos gerenciais ou de destaque, índice menor que a média global de 25%. Grande parte das companhias não possuem mulheres nesses cargos. O estudo foi realizado pela International Business Report (IBR).
Outro levantamento, elaborado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), ressalta que elas trabalham uma média de 7,5 horas a mais que os homens por semana. Em 2015, a jornada total média das mulheres, que considera a soma do trabalho remunerado e os afazerem domésticos, chegava a 53,6 horas semanais. Já a jornada masculina era de 46,1 horas semanais.
Mulheres na política
Na política, os entraves continuam. Atualmente, as mulheres ocupam 648 prefeituras, número que representa somente 12% das mais de 5,5 mil existentes no país. Esses dados colocam o Brasil em 154º lugar de um ranking de 193 países, ficando atrás somente de países árabes e das ilhas polinésias.
Para a Confederação Nacional de Municípios (CNM), a participação feminina é essencial não apenas no mercado de trabalho, mas na política também. A entidade acredita fortemente na capacidade delas em exercerem cargos de liderança.
MMM
Na Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios deste ano, a entidade lançou o Movimento Mulheres Municipalistas (MMM). O projeto busca fortalecer a inserção das mulheres nos processos de governabilidade, dando voz às prefeitas, vice-prefeitas, vereadoras, secretárias municipais e demais mulheres envolvidas na gestão dos Municípios brasileiros.
Com o MMM, a Confederação assume a importante missão de impulsionar a capacidade de liderança política das mulheres, inserindo-as como agentes-chave na defesa da pauta municipalista e da igualdade de gênero. O grupo caminha para a sua quarta reunião de trabalho, que acontecerá em Natal (RN) durante o Diálogo Municipalista.
Saiba mais sobre a programação do evento aqui
Agência CNM, com informações do El País Read more
Movimento Mulheres Municipalistas luta pela afirmação feminina na política
A representatividade feminina na política, mais especificamente na gestão pública municipal, é claramente inferior à masculina. Apenas 12% das prefeituras dos 5.568 municípios brasileiros são gerenciadas por mulheres. Buscando reverter essa situação, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) lançou, na XX Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, o Movimento Mulheres Municipalistas — MMM. Idealizado pela primeira-dama do movimento municipalista brasileiro, Tânia Ziulkoski, e pela fundadora da CNM, Dalva Christofoletti, a iniciativa quer convocar mulheres a serem mais ativas na política do país.“A desigualdade de gênero foi construída culturalmente em diversos espaços sociais e contextos históricos, tendo como premissa a dominação masculina sobre as mulheres tanto em espaços institucionais, domésticos ou no trabalho. Então eu acho que a busca por essa igualdade é um desafio tanto dos governos, em todos os seus níveis, como na sociedade em geral ”, afirma a primeira-dama do Movimento Municipalista Tânia, que atua junto ao CNM há mais de 20 anos.
A afirmação e representação das mulheres na política não espelha os avanços conquistados por elas dentro da sociedade. Ao contrário de décadas passadas, quando a mulher não atuava no mercado de trabalho, não tinha as mesmas oportunidades de educação que os homens e nem mesmo direitos eleitorais, elas estão mais empoderadas, independentes e atuantes em diversas áreas. Além disso, dados coletados na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), constataram que mulheres são responsáveis pelo sustento de cerca de 40% das famílias no país.
Pilar gaúcho
Por isso, projetos como o Movimento Mulheres Municipalistas são de extrema importância. No sul do país, o projeto foi idealizado pela primeira-dama de Rio dos Índios e da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), Adriane Perin de Oliveira. “As políticas públicas para as mulheres são feitas e decididas pelos homens, em sua grande maioria, e tem um histórico social nisso”, afirma Adriane. “A participação e o poder de decisão das mulheres é muito recente em nossa cultura. Esse movimento não é para sermos mais ou menos que os homens, mas para que tenhamos as mesmas oportunidades — uma caminhada que vem sendo trilhada há muito tempo e é longa”, conclui.
fonte: Beta Read more
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